De quantas graças
tinha, a Natureza
Luís Vaz de Camões
De
quantas graças tinha, a Natureza
Fez um belo e riquíssimo tesouro,
E com rubis e rosas, neve e ouro,
Formou sublime e angélica beleza.
Fez um belo e riquíssimo tesouro,
E com rubis e rosas, neve e ouro,
Formou sublime e angélica beleza.
Pôs na boca os rubis, e na pureza
Do belo rosto as rosas, por quem mouro;
No cabelo o valor do metal louro;
No peito a neve em que a alma tenho acesa.
Mas nos olhos mostrou quanto podia,
E fez deles um sol, onde se apura
A luz mais clara que a do claro dia.
Enfim, Senhora, em vossa compostura
Ela a apurar chegou quanto sabia
De ouro, rosas, rubis, neve e luz pura.
Un meraviglioso scrivere poetico sull'intensità della natura
ResponderExcluirBuona domenica e un saluto,silvia
Obrigada querida Silvia pela visita! Volte sempre, abraços, com desejos de um dia feliz.
ExcluirLinda e inspirada mensagem em forma de poesia. Bom compartilhar aqui. bjs queridq
ResponderExcluirLinda demais essa poesia,querida amiga Lourdes.Que métrica original!
ResponderExcluirObrigada pela visita.
Beijos sabor carinho e um finalzinho de domingo de paz e bênçãos
Donetzka
Blog Magia de Donetzka
Muy bonita poesía. Feliz día.
ResponderExcluirCamões é muito difícil para minha compreensão, quem sabe um dia me dedico um pouco para conseguir entender um cadim mais.
ResponderExcluirObrigada pelo carinho, Lourdes!
Boa tarde!!!
ResponderExcluirMuito lindo o poema. A natureza sempre nos encantando.
Um abraço!!!
Paz e Luz!!!
✿ Anna Lírios em Letras ✿
Camões com seus sonetos perfeitos que tanto inspira pelo mundo da poesia.
ResponderExcluirBela escolha Lourdes.
Bjs de paz.