Vamos conhecer um pouco da árvore de
nome pinheiro, que tem o formato da tão querida por muitos povos da árvore de Natal.
Pinheiro é o nome comum de árvores pertencentes
à divisão Pinophyta, tradicionalmente incluída no grupo das gimnospérmicas.
Este artigo se refere apenas às plantas do gênero Pinus, da família Pinaceae.
Em português - do latim pinariu ou pinu;
no inglês pine tem a mesma origem pelo francês pin. No passado (antes do século
XIX) eram muitas vezes conhecidos por fir, do nórdico antigo fyrre, através do
inglês da Idade Média firre.
O nome em nórdico antigo ainda é
utilizado para os pinheiros em algumas línguas da Europa: em dinamarquês, fyr,
em norueguês, furu, e Föhre em alguns locais da Alemanha, mas no inglês
moderno, "fir" é restringido ao Abies e à Pseudotsuga. Outros nomes
europeus incluem o termo alemão Kiefer (o nome mais vulgar na Alemanha), o
sueco tall, o neerlandês den, o finlandês mänty, o russo sosna, o búlgaro e o
servo-croata bor, e o grego pitys.
Pinus longaeva
São nativos, na sua maioria, do
Hemisfério Norte. Na América do Norte, com diversidade mais alta no México e na
Califórnia. Na Eurásia, eles ocorrem desde Portugal e leste da Escócia até ao
extremo oriental da Rússia, Japão, norte de África, o Himalaia com uma espécie
formando a floresta de coníferas subtropical, o (pinheiro-de-sumatra) que já
cruzou o Equador em Samatra, na Indonésia. Os pinheiros são também plantados
extensivamente em muitas partes do Hemisfério Sul.
O pinheiro é a espécie comercialmente
mais importante para a produção de madeira nas regiões de clima temperado e
tropicais do planeta. Muitos deles são utilizados como matéria-prima para a
produção da celulose, que é empregada na produção de papel. Isso porque o
pinheiro é uma madeira leve, que possui um rápido crescimento.
LENDAS ANTIGAS
Os pinheiros sempre foram
homenageados pelas nações antigas da Europa. Como são plantas perenifólias
(cujas folhas duram o ano todo), eles simbolizavam a vegetação que nunca morre
e são considerados sagrados para as divindades da natureza, entre elas o
semideus Pã, a Deusa egípcia Ísis, entre outros.
De acordo com o folclore antigo, o pinheiro
nasceu do corpo da ninfa de nome Pitys (termo em grego); a amada dos Deuses Pã
e Bóreas.
Os antigos povos nórdicos da Europa
tinham uma reverência semelhante pelos pinheiros em geral, e faziam uso intenso
deles durante os seus festivais. Assim, por exemplo, é bem sabido que os
sacerdotes pagãos da antiga nação alemã, quando celebravam a primeira etapa do
retorno do Sol para o equinócio da primavera, erguiam em suas mãos galhos de pinheiros
altamente ornamentados. Isso aponta para uma forte probabilidade de que o
costume agora cristão de iluminar árvores de Natal seja um eco do costume pagão
de considerar o pinheiro como símbolo de um festival solar, o precursor do
nascimento do Sol.
LENDAS DA ÁRVORE DE NATAL CRISTÃ
Reza a lenda que no ano 0, ou seja,
no nascimento de Jesus, que astronomicamente ocorreu uma grande conjunção de
planetas, hoje conhecida como estrela de Belém, havia 3 árvores na colina perto
de seu estábulo. O pequeno Deus bebê olhou para as três árvores do lado de lá
da gruta, contra a escuridão do céu: A oliveira que crescia na entrada da
caverna de Belém ofereceu, entre outros, os seus frutos dourados. A palmeira
deu ao Bebê a sombra verde da sua abóbada como proteção contra o calor e as tempestades.
Só o pinheiro nada tinha para oferecer.
De repente, as folhas escuras do pinheirinho
brilharam, resplandecentes, porque nelas as estrelas descansavam como luzes nos
galhos. Hostes de estrelas caíram como em uma grande chuva de luzes sobre o pinheiro,
até que começaram a cintilar e já havia uma estrela brilhando em cada ponta de
ramo da árvore, desde o alto até a base.
Outra lenda paralela diz que, em
1530, na Alemanha, em uma noite estrelada, Martinho Lutero caminhava pela
floresta, impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As
estrelas cintilavam por trás dos galhos, ajudando a compor a imagem que Lutero
reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e
outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a
bela cena que havia presenciado na floresta.
FONTE
http://bio-orbis.blogspot.com.br/2015/12/especial-de-natal-arvore-de-natal.html