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domingo, 29 de outubro de 2017

QUEIMADAS



QUEIMADAS



A SUA VIDA PRECISA
DO FRESCOR DAS VERDES MATAS
ENTÃO PORQUE DESTRÓI
FAZENDO AS QUEIMADAS.



SE PENSAS QUE COM ELA
TERÁS FARTURA E FRESCOR
DESTRUINDO AS MATAS
TERÁS FOME E CALOR



E TAMBÉM DESTRÓI A VIDA
DE TODOS OS PASSARINHOS
QUE USAM ÁRVORES E ARBUSTOS
PARA CONSTRUÍREM SEUS NINHOS.



A NATUREZA RECLAMA
DE SUA VIDA ARRASADA
QUANDO VOCÊ PEGA O FOGO
E COMEÇA UMA QUEIMADA.



ACHO QUE VOCÊ NÃO VÊ
A TRISTEZA QUE TRANSFORMA
A NATUREZA E A VIDA
APÓS O FOGO QUE DEVORA.



DEVIAS TER MAIS UM POUCO
DE CARINHO E CONSIDERAÇÃO
COM ESTA QUE TE DÁ A VIDA
E FRESCOR NO CORAÇÃO.



NÃO FAÇA QUEIMADA
E NÃO PENSE EM VOCÊ,POIS,
PENSE NO AMANHÃ
E NO QUE VIRÁ DEPOIS.


HOJE VOCÊ QUEIMA
COM PRODUTOS QUÍMICOS TRANSFORMA
MAS AQUELA TERRA DEPOIS DE CERTO TEMPO
NÃO VALE NADA E A NATUREZA CHORA.

Postado por Lauro
http://luaropoesias.blogspot.com.br/2011/08/queimadas.html


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Minha Terra.... Darrúbia Cristina de Castro


Minha Terra....
Darrúbia Cristina de Castro



Minha Terra tem palmeiras onde canta o sabiá
Minha Terra tem floresta que é preciso preservar
Minha Terra tem rios que não se pode contar
Minha Terra tem pássaros que estão sempre a cantar.


Minha Terra tem um brilho que não se pode apagar
Mas também temos a escola que devemos conservar
Se eu fosse um passarinho iria anunciar
Preservai a natureza que é o nosso lar.


Os rios e As florestas devemos conservar
E das águas cristalinas nós vamos precisar
Da nossa vida nesse mundo é necessário cuidar
Para ter o ar puro que vamos respirar.


Vai vai passarinho neste mundo sem fim
Anunciando à humanidade que cuide mais de mim.


Sou uma abelhinha e estou sempre a voar
Recolhendo os doces das flores, o meu melzinho vou juntar.
Para alimentar minha família, vou sempre trabalhar.
Se você quiser um pouquinho pode pegar.


Mas não acabe com a mata
Que é o nosso lugar
Se isso acontecer
Onde vamos morar? 
 


sábado, 21 de outubro de 2017

O planeta terra



O planeta terra


Azul os mares.
Verde? As árvores de esperança,
Isso tudo contagia o coração de uma criança.
A natureza esquecida clama a justiça,
Do orgulho e cobiça,
Dos filhos da terra.


Que o tal fez a guerra, e que a causou,
 na vida linda que deus nos deixou.
A natureza já não tem tanta beleza.
Ela está perdendo cor,
E pra ajudá-la basta um pouco de amor.


Pois preservá-la não é nada mais que um dever,

 é ajudá-la a viver.


O lixo e o deserto confirmam a tristeza,
Que acaba com a beleza
Da linda natureza
A terra está sendo destruída,
Mas não preciso de olhos para ver,
Nem de mãos para tocar,
Mas preciso de um coração para sentir,
Sentir que um dia a terra pode melhorar.


A terra tão límpida e imensa está sendo destruída,
por isso um dia poderá não ter vida.


de Adma Carolina
Brumadinho - MG


terça-feira, 17 de outubro de 2017

O Cântico da Terra Cora Coralina


O Cântico da Terra
Cora Coralina


Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.


Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranquila ao teu esforço.


Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.


Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.


A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.


E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranquilo dormirás.



Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.


sábado, 14 de outubro de 2017

De quantas graças tinha, a Natureza Luís Vaz de Camões



De quantas graças tinha, a Natureza
Luís Vaz de Camões


De quantas graças tinha, a Natureza
Fez um belo e riquíssimo tesouro,
E com rubis e rosas, neve e ouro,
Formou sublime e angélica beleza.


Pôs na boca os rubis, e na pureza
Do belo rosto as rosas, por quem mouro;
No cabelo o valor do metal louro;
No peito a neve em que a alma tenho acesa.


Mas nos olhos mostrou quanto podia,
E fez deles um sol, onde se apura
A luz mais clara que a do claro dia.


Enfim, Senhora, em vossa compostura
Ela a apurar chegou quanto sabia
De ouro, rosas, rubis, neve e luz pura.


quarta-feira, 11 de outubro de 2017

MEIO AMBIENTE NORMA AP SILVEIRA DE MORAES



MEIO AMBIENTE
NORMA AP SILVEIRA DE MORAES


Mãe Gaia, Mãe Terra a Boa Mãe


Somos partes integradas
A Mãe Terra tão fértil
Por todos és tão amada
Do humano ao réptil


Olhando para o teu céu
Apreciando o teu mar
Não estou jogada ao léu
Pois eu tenho um lar


Símbolo tão maternal
A terra tão cuidadosa
Nasce o alimento geral
Na gestação tão amorosa


Muitos a estão maltratando
Mas ela também pode ser malvada
Uma mãe que está alimentando
Pode também ficar descontrolada


O ser humano precisa perceber
Que das entranhas é dependente
Dela sai tudo para sobreviver
Não somos tão independentes


Sentindo o cheiro de terra
As montanhas e seus mares
Produzindo em suas serras
Frutos doces em seus pomares


De perfumes tão inebriantes
Mãe majestosa tão encantada
De lua, e o sol tão vibrantes
Tão sagrada e tão fecundada


De simbologia tão feminina
Quer todos seres vivos abraçar
Tão senhora de nossos destinos
Somos teus filhos a projetar


Mãe de ternura abrangente
Mesmo na escala alimentar
Sabe ser fértil e elegante
Para nada nos faltar


Mãe Gaia, Mãe Terra, Planeta Azul
Quero poder sempre te exaltar
Nesta vida, do norte ao sul
Te agradecer e te agradar


Muitos estão lhe matando
Suas veias estão dessecando
Suas nascentes estão secando
E a água doce está acabando


É sua resposta certeira
O Mãe Terra tão altaneira
Muitos homens fazem asneiras
E você devolve da mesma maneira


Mas de Vós sempre precisamos
É necessário a Vós proteger
Pois de Vós nós alimentamos
Todo cuidado devemos ter.


Mãe tão bela natureza
É aqui que nós moramos
De infinita Grandeza
Somos teus filhos, a Vós amamos



terça-feira, 10 de outubro de 2017

A ÁGUA




Sagrado e precioso líquido que muitos não dão a devida importância.
A água é imprescindível para qualquer espécie de vida existente na terra.
A água que lava a ferida, que sacia a sede, que banha o corpo cansado e suado da lida terrena.
Tudo à vossa volta clama por ela.
A água é vosso alimento, vosso remédio e, até mesmo, vosso divertimento.
Como é bom e saudável um banho de rio, mar ou cachoeira!
Quantos irmãos sofrem por não possuir essa dádiva divina!
Roguemos ao Pai por tantos que sofrem por não possuir a bendita água, nem mesmo a das chuvas.
Senhor, não permiti que vossos filhos padeçam com a secura do coração e dos sentimentos de fraternidade. Banhai-os com vossa doçura. Derramai sobre tantos corações endurecidos, o bálsamo do vosso amor.


Autor desconhecido


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

UMA BELA LUA Autora: Profª Lourdes Duarte



UMA BELA LUA
Autora: Profª Lourdes Duarte


Depois de uma tarde sereníssima
Sob o céu limpo e encantador
Surge a lua cor de prata
Suave com seu manto cobre a terra
E no espaço, bela, flutua e paira.


Quando as eminências se azulam
Logo ao cair da noite
O seu brilho ora fosco ora prateado
Se confunde com a luz crepuscular
Por traz das colinas, quando desponta,impera.

.
Uma bela lua, que encanta a todos
Como uma canção que desnuda a alma
A lua desce a terra como um véu de noiva
Inebriando os corações enamorados.


Lua nova, lua cheia ou quarto crescente
Em todas suas fases tem mistérios
O que importa é que do alto do céu
Exuberante impera sobre a terra.


segunda-feira, 2 de outubro de 2017

BORBOLETAS E SEUS CASULOS Augusto Cury



BORBOLETAS E SEUS CASULOS
Augusto Cury


Duas lagartas teceram cada uma seu casulo. Naquele ambiente protegido, foram transformadas em belíssimas borboletas. Quando estavam prestes a sair e voar livremente, vieram as ponderações. Uma borboleta, sentindo-se frágil, pensou consigo: 

"A vida lá fora tem muitos perigos. Poderei ser despedaçada e comida por um pássaro. E, mesmo se um predador não me atacar, poderei sofrer com as tempestades. Um raio poderá me atingir. As chuvas poderão colabar minhas asas, levando-me a tombar no chão. Além disso, a primavera está acabando, e se faltar o néctar? Quem me socorrerá?".

 Os riscos de fato eram muitos, e a pequena borboleta tinha suas razões. Amedrontada, resolveu não partir. Ficou no seu protegido casulo, mas, como não tinha como sobreviver, morreu de um modo triste, desnutrida, desidratada e, pior ainda, enclausurada pelo mundo que tecera. 

A outra borboleta também ficou apreensiva; tinha medo do mundo lá fora, sabia que muitas borboletas não duravam um dia fora do casulo, mas amou a liberdade mais do que os acidentes que viriam.

 E assim, partiu. Voou em direção a todos os perigos. Preferiu ser uma caminhante em busca da única coisa que determinava a sua essência.