A
terra ontem e hoje
Leda
Cantalice de Medeiros
Eu era
virgem e formosa
Vivia banhada em mel
Abelhas me trabalhavam
Só se via mata e céu
Me deleitava no sono
Como uma noiva, com véu.
Vivia banhada em mel
Abelhas me trabalhavam
Só se via mata e céu
Me deleitava no sono
Como uma noiva, com véu.
Rios de águas, tão lindas.
Desciam por cima de mim
Sem sujeiras, e nem lixos.
Talvez, flores de jasmim
Hoje quase não me vejo
Mas alimento um desejo
De não estar chegando ao fim.
Vejo os homens acabando
Aquele manancial
Rio Amazonas, tão lindo
São Francisco, no final
Como eu era tão decente
Tenho uma saudade, tão grande.
Gostaria que eu fosse
Como eu era antigamente
Os homens fazem queimadas
Com uma ganância cruel
Matam animais e matas
Me amargura como fel
Parece até que perderam
No coração o amor
Nem parece aquele homem
Que um dia, Deus criou.
Fui tão bela e sadia
Hoje, doente e cansada
Vou morrendo a cada dia
Poluída e maltratada
Tenho pena dos que vêm
Não terão outra morada.
Que pena que tudo é verdade nessa linda poesia que retrata a natureza! beijos, chica
ResponderExcluirO poema no geral, está cheio de grandes verdades. Adorei.. Lindo.
ResponderExcluirBjos
Votos de uma óptima Sexta-Feira
Tem um Mail
ExcluirUma verdade bem dolorida em nossos corações.
ResponderExcluirLindas palavras amiga Lourdes.
Bjs-Carmen Lúcia.
Obrigada a todos que me visitam e deixam os maravilhosos comentários. Vocês me impulsionam a continuar com minhas postagens. Não estou respondendo um a um como gostaria visto que as dores na coluna e a tendinite voltaram com força e dificulta cada vez mais eu escrever. beijo no coração de cada um dos visitantes e amigos.(as).
ResponderExcluirAgradeço a professora Lourdes pelo espaço em seu blog da minha poesia, senti-me honrada. Obrigada e um grande abraço
ResponderExcluirSou eu que agradeco e lhe parabenizo pela linda poesis.Postei com os seus creditos porque é verdadeiramente linda.Psrabéns
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